ORIGEM DOS TERREMOTOS DO CHILE, JAPÃO E CALIFÓRNIA E DO VULCANISMO NO HAWAII E NA ISLÂNDIA.

Os terremotos existem por causa das placas tectônicas (Crostas da terra que são rachadas em diversos blocos), que permanecem flutuantes sobre magma (Líquido expelido por vulcões) e em movimento, às vezes, se chocando uma com a outra e causando terremotos.

Isso explica essas áreas de terremotos, pois estão situadas sobre ou perto de áreas de encontro de placas tectônicas.

O Chile encontra- se perto do encontro da Placa de Nazca e da Placa Sul-Americana.

A Califórnia encontra- se sobre o encontro da Placa do Pacífico e da Placa Norte- Americana.

O Japão encontra- se perto do encontro das placas Filpina, do Pacífico e Eurasiana.

Fonte da imagem: www.infoescola.com

A atividade vulcânica do Hawaii e da Islândia também é explicada pela teoria das placas tectônicas, pois quando uma placa se move em direção a outra, pode ser que ela “mergulhe” sob essa. Esse processo pode originar fossas, ilhas vulcânicas e intensas atividades sísmicas. Foi assim que surgiram as ilhas da Islândia e Hawaii.

O Hawaii se encontra sobre o encontro das placas Norte- Americana e do Pacífico e a Islândia se encontra próxima ao encontro das Placas Eurasiana e Norte- Americana.

Estrutura Interna da Terra

A Terra é dividida em 3 camadas segundo sua composição química, elas são:

Crosta: É a parte mais superficial da Terra e pode ser dividida em crosta continental (Superfície dos continentes) e oceânica (Superfície dos oceanos). É separada do manto pela descontinuidade de Mohorovicic (Fronteira descontínua entre a crosta e o manto terrestre, onde se registra uma alteração na velocidade de propagação das ondas sísmicas).

Manto: É localizado desde a base da crosta até à profundidade de 2900 km e é dividido em manto superior (localizado dos 30 aos 700 Km  de profundidade e em estado pastoso) e inferior ( localizado dos 700 a 2900 Km de profundidade e em estado sólido). É separada da Crosta pela descontinuidade de Gutenberg.

Núcleo: Localizado a partir dos 2900 Km de profundidade e pode ser dividido em núcleo externo ( dos 2900 aos 5150 Km e em estado líquido) e interno ( dos 5150 aos 6371 Km e em estado sólido).

Segundo suas propriedades físicas, ela é dividida em:

Litosfera:Uma zona sólida e rígida, compreende a crosta e a parte mais externa do manto superior.

Astenosfera: Uma zona de baixa rigidez e de comportamento plástico, situa-se desde a base da litosfera até à profundidade de 350 km.

Mesosfera: uma zona rígida, estende- se desde a base da astenosfera até à fronteira do manto com o núcleo.

Endosfera: pode ser dividida em duas regiões, a endosfera externa, líquida, e a endosfera interna, sólida.

Fonte das imagens: http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/setimo/estrutura.html

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Conclusões:

Ao estudarmos e passarmos um pouco do nosso entendimento, gostaríamos de expor nossas conclusões sobre o tema tratado por cada integrante do grupo.

Concluimos que, o tempo é algo fundamental, a história da terra está dividida em períodos que são muito maiores do que os séculos em que se divide a nossa história. Com o passar de milhares de anos as placas tectônicas ao se movimentarem foram causando diversas alterações na crosta terrestre, sendo elas acima do nível do mar, exemplo: Cordilheira dos Andes e Himalaia, e abaixo do nível do mar formando grandes fossas oceânicas, onde existe uma grande variedade de espécies ainda não conhecidas.

Chegamos à conclusão também,  que existe mais de um tipo de classificação para as divisões de camadas da terra. E, que a maior parte destes fenômenos que podem causar desastres ambientais e tragédias tem sua origem nas placas tectônicas e em seus movimentos.

Teoria da tectônica de placas.

De acordo com a teoria da tectônica de placas considera-se que a litosfera (formada pela crosta e pela parte superior do manto) é constituída de uma série de placas que se movem sobre uma camada parcialmente fundida da parte superior do manto terrestre, a astenosfera. Essas placas podem se separar, se chocar ou deslizar ao longo de outras.
Vamos conhecer alguns conceitos:

Separação das placas: provocam fendas na crosta oceânica chamada rifts e a formação de cadeias montanhosas submersas chamada dorsais.

Subducçao: fenômeno que ocorre quando uma placa se move em direção á outra e pode ser forçada a mergulhar sobre essa outra, dando origem ás fossas, ilhas vulcânicas e atividades sísmicas.

Hot spots: Quando o magma rompe a camada superficial em determinados pontos do manto terrestre, dando origem á atividade vulcânica.

Quando há muita pressão entre as placas ocorre os famosos terremotos.

Origem das cadeias de montanhas e origem das fossas abissais

Origem das cadeias de montanhas:

Himalaia e Andes

Himalaia

A cordilheira do Himalaia na Ásia se deu origem pelo choque das placas tectônicas da Ásia com a Índia.

Cordilheira do Himalaia é a mais alta cadeia montanhosa do mundo, localizada entre a planície indo-gangética, ao sul, e o planalto tibetano, ao norte. A cordilheira abrange cinco países (Índia, China que inclui o Tibete, Butão, Nepal Paquistão) e contém a montanha mais alta do planeta, o Monte Everest.

Andes

A cordilheira dos Andes surgiu em resultado de um choque ocorrido entre duas placas tectônicas há milhões de anos, a Placa de Nazca  moveu-se em direção à placa sul-americana, e por ser mais densa, penetrou por baixo, causando a elevação do terreno sobre essa zona de choque, dando origem às elevadas montanhas que hoje formam a cordilheira dos Andes.

 A Cordilheira dos Andes é uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanhas ao longo da costa ocidental da América do Sul, sendo a formação geológica desta datada do período Terciário. A cordilheira possui aproximadamente oito mil quilômetros de extensão. É a maior cadeia de montanhas do mundo (em comprimento), e em seus trechos mais largos chega a 160 km do extremo leste ao oeste. Sua altitude média gira em torno de 4000 m e seu ponto culminante é o monte Aconcágua, com 6 962 m de altitude.

A cordilheira dos Andes se estende desde a Venezuela até a Patagônia, atravessando todo o continente sul-americano, caracterizando a paisagem do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia, também conhecidos como países Andinos.

Origens das fossas abissais:

As fossas oceânicas se formaram a milhões de anos pelo movimento das placas tectônicas, que ao se chocarem parte de uma placa entrou embaixo de outra, formando regiões longínquas e estreitas de maior profundidade, no limites entre algumas placas tectônicas.

 São regiões onde a luz do sol não chega, ou seja, há a ausência absoluta de luz, e uma pressão atmosférica muito elevada, sendo impossível para o homem chegar até lá, mesmo usando batiscafo, sendo também impossível a permanência inclusive da grande maioria dos animais marinhos conhecidos. Enfim, as fossas oceânicas são chamadas de zonas “negras” pela ausência de luz, a vegetação é quase inexistente, as temperaturas são muito baixas e as formas de vida que existem nessas regiões são exclusivas e adaptadas a essas condições, tendo muitas vezes formas bizarras.

Teoria da deriva continental.

Este vídeo abaixo explica e mostra mais claramente o afastamento dos continentes:

https://www.youtube.com/watch?v=9kU6dOB_Z0E&feature=youtube_gdata_player

Teoria da deriva continental.

A teoria da deriva continental propõe que todos os continentes de hoje em um passado remoto, eram unidos em um grande continente, devido a similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes. Esse "grande continente" chama-se Pangéia, e que agora estão separados, tendo chances de algum dia se juntarem novamente. Mas porque isso?
Tudo isso é devido às placas tectônicas que podem se afastar e se aproximar.